segunda-feira, 27 de julho de 2009


Figuras coloridas voavam ao meu redor

Pedala, Anabela

segunda-feira, 20 de julho de 2009


Sou cárcere privado de meus próprios sonhos

Choro pelo o que eu devia ter sido e não fui

O que movimen-ta é a velocidade do pensamen-to

Nada mais faz sentido

Olhos nos olhos: estou me refazendo

domingo, 19 de julho de 2009


Hoje me alimenta-rei de imaginário e só

Sou galho e tronco de árvore sem frutos

E esse rio não consegue encontrar um mar para desaguar

quinta-feira, 16 de julho de 2009


O gordo poente fez do escuro alento

Viver me ultrapassa como me atravessa o tempo

Exponho-me sem medo de penetrar na umidade do mistério

O rio continua dentro de mim, a me navegar

Lembran-ças do que não existiu

O sangue passeia, cansado, por entre veias

Sou tragada por cores e essências

Pra onde a palavra me leva? Ou sou eu que a conduzo?

Deixarei a janela entrea-berta

Doce é a manhã quando o sol bate à sua janela

Durmo para esquecer

Pensei em você pela última vez

Ouço Eric Clapton e deixo a memória me levar

Dois corpos nus. Sabor de pele, cheiro de beijo na boca. Não se percebia o que era língua, mãos, dedos, coxas. Apenas dois corpos nus. Inúmeras eram as possibilidades

Permane-ço a te esperar

Em algum lugar ou em algum tempo existe a resposta para mim

Acho que sou muitos. Sou vários. Sou todos, menos eu

Eu não sou daqui

Sinto saudades do que ainda não vivi; de tudo aquilo que me aguarda

Quero simples-mente não pensar e apenas ser

A menina para. O relógio anda

Tal qual palavras ao vento

Se eu cair, eu levanto

É Carnaval

Perdida entre foliões

É quase uma dança. Um culto a um deus qualquer que eu não conheço

Pronta para mergulhar no mistério da vida

Busco o final feliz e que, de tão sublime, não chegue ao fim

Calma. Estou a caminho. Aguarda-me por hora

Pausa para um cigarro

Eu penso demais e me atrelo ao amanhã. Às vezes ao ontem. E hoje?

Reflexos à luz solar

Sou a busca da mulher que habita meu corpo

Quero dançar até ser apenas um formiga-mento e só

São 23h38 da noite e decidi que não vivo mais de passado

Tato curioso descobre o oculto. Tortuosos os caminhos do amor*

E saiu sem olhar para trás

Então me tranco em mim mesmo

E eu que te deixei passar

Quero ser engolido pela cidade